Recentemente lançado para AmazonPrime, o filme Troop Zero (2019) tem direção de Bart & Bertie e roteiro de Lucy Alibar (Indomável Sonhadora, 2012) e conta com a doce Mckenna Grace no papel principal de Christmas Flint e Viola Davis como Rayleen.
O filme, que se passa no fim dos anos 1970, conta a história de Christmas, uma menina que vive com o pai (e convive bastante com Rayleen, funcionária do pai), que adora tudo sobre alienígenas e astronomia. Na escola, tem apenas um amigo, Joseph, ao passo que em relação aos demais colegas passa por constantes humilhações e provocações ligadas não só ao seu jeito e personalidade, mas um fato específico que ocorreu com Christmas.
Mas Christmas não se abala com isso e não deixa de ser quem ela realmente é. Ao descobrir que numa competição nacional de bandeirantes meninas a equipe vencedora poderia enviar uma mensagem ao espaço através da NASA, Christmas convence Joseph a participar e reúne diversos outras crianças, tão “estranhas” quanto ela. Ela faz do sonho dela o sonho de outras crianças que queriam ir atrás de uma realização marcante.
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Mas esse não é um filme de drama, é um filme leve, para rir e aquecer o coração. Mckenna é uma criança muito talentosa que consegue te passar a fragilidade e as dores de uma personagem que tenta se reerguer, mesmo que tudo e todos estejam contra ela. É uma atriz incrível.
Só que o que eu quero falar mesmo é de deus Viola Davis. A atriz dispensa elogios mas é que especificamente nesse papel, Rayleen é uma personagem diferente de seus últimos trabalhos. É uma mulher inteligente, sorridente e leve, ela tem sonhos, tem suas dores e tem um vínculo muito forte com Christmas, que a vê como uma amiga.
O restante do elenco mirim não deixa a desejar também (só é triste que Smash não fala uma frase inteira), nem os núcleos adultos. O filme é todo redondo e cativante.
No fim, passa uma mensagem parecida com Pequena Miss Sunshine: tudo bem ser diferente, afinal nem sempre as pessoas que são diferentes estarão sozinhas ou não serão amadas.
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