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Pânico VI – Crítica



O slasher de volta aos holofotes da cultura pop.

Pânico VI chega aos cinemas um ano depois do seu antecessor, lançado em 2022 já sendo produzido pela nova detentor dos direitos da franquia, Spyglass, que se propôs a continuar a historia de  Wes Craven, que se tornou um marco do gênero slasher e horror adolescente.

Um ano após sobreviverem ao massacre final de Ghostface em Woodsboro, Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding), se mudam sem cerimônia para Nova York. Lá, as irmãs querem começar uma nova vida, por assim dizer, e deixar a pequena cidade e suas experiências traumáticas para trás. A calmaria é interrompida por uma série de fake news sobre Sam e o retorno do assassino Ghostface, agora mais bruta, quer terminar o que foi iniciado em Woodsboro.

Pânico 6 agora em NY

Os protagonistas encaram um novo perigo.


É diferente, mas não original.



Depois do grande sucesso que foi o retorno da franquia em Pânico 5, era esperado que sua continuação chegaria, mas não esperávamos que fosse tão rápido. Ao criarem um marketing  em que “Pânico 6” sairia das pequenas cidades e levasse a trama para NY, a impressão criada era de que o filme iria quebrar regras e convenções dos longas anteriores. Logo nos primeiros minutos do filme, são grandes surpresas e até mesmo um Ghostface que aparente ser mais perigoso por fazer vítimas em locais públicos e até mesmo uso de outras armas além da tradicional faca e isso traz um agrado para os fãs.

A ideia de que agora o perigo se tornou um culto é uma boa ideia, traz uma nostalgia para os fãs e que pode se justifica para render novas tramas futuras. O filme faz referência aos filmes do gênero dos anos 80, traz novamente a personagem Gale Weathers (Courtney Cox) e apenas mencionam a que foi a heroína dos principais filmes da franquia, Sidney Prescott (Neve Campbell), mas que os fãs ainda esperam que ela retorne para que possa se despedir com chave de ouro e definitivamente passar o bastão para os novos rostos da saga.

Ghostface ataca novamente.

Ghostface agora mais brutal


O que não muda são realmente as regras básicas contidas em todo filme slasher, o que volta a fazer com que esse novo capítulo não seja tão inovador. E incomoda muito quando alguns personagens estão em situações de extremo perigo, são feridos várias vezes e retornam como se nada tivesse acontecido, como se quisessem causar um apavoro no espectador mas que tinham que manter exceções. Podemos mencionar também, para quem acompanhou a saga até agora, temos o retorno de uma personagem do quarto filme, mas agora como uma peça importante para os sobreviventes.

Os roteiristas ainda forçam um pouco a barra para dar continuidade do que ocorreu no filme anterior, investindo no seguro em alguns momentos e em soluções absurdas, galhofas, exageradas, mas é isso que se espera de um slasher, correto? Vale ressaltar um maior destaque para personagem de Jenna Ortega, com o grande sucesso de Wandinha (Netflix) , ela tem sido considerada uma nova musa do terror. Pânico VI é uma boa continuação e vale para quem iniciou com o filme de 2022, mas não se torna memorável junto as outras obras da saga de Wes Craven.

Pânivo VI é distribuído pela Paramount e já está disponível nos cinemas.



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