Dia 31 de dezembro estreou a última temporada da série. A série não foi necessariamente planejada para ter quatro temporadas mas em virtude do cancelamento, tiveram a oportunidade de gravar episódios e entregar um encerramento para os fãs.
Sinopse: Ao longo dos oito episódios da Parte 4, Os Terrores do Sobrenatural descerão sobre Greendale. O coven deve lutar contra cada ameaça aterrorizante (O Estranho, O Retornado, A Escuridão, para citar alguns), tudo levando até O Vazio, que é o Fim de Todas as Coisas. Enquanto as bruxas travam uma guerra, com a ajuda do Clube do Medo, Nick começa a ganhar lentamente o seu caminho de volta ao coração de Sabrina, mas será tarde demais?
No fim da terceira temporada, Sabrina viola as leis do universo e cria um “clone”, uma Sabrina para governar o inferno (Sabrina Morningstar) e uma para permanecer na terra (Sabrina Spellman), o que gera algumas repercussões que serão exploradas nesta temporada. Isso tinha potencial para gerar diálogos incríveis entre as duas (e as vezes gera mesmo), mas em outros momentos, o desenvolvimento de uma das Sabrinas e elo entre as duas é deixado de lado por pura conveniência de roteiro. Isso é triste, é algo que dava para ser muito bem explorado.
Aproveitando a última oportunidade para desvendar esse universo, para que os produtores e roteiristas alopraram real em todos os oito episódios. Tem informação demais, plots demais, histórias paralelas demais e talvez, se pecassem pela simplicidade, teríamos como apreciar melhor a despedida da série que cativou tantas pessoas, inclusive eu.
Ainda assim, a série buscou aprofundar no desenvolvimento e no encerramento dos personagens principais. Como casal principal da série, Sabrina e Nick acabam, previsivelmente, voltando; Prudence encontra sua vingança; Padre Blackhood, bem paspalhão nessa temporada, encontra seu castigo; Roz descobre segredos sobre sua família e Salem, digamos, está mais presente. Outros persoangens ficam margeando pela história, como o carismático Ambrose, Nick, Lilith, Theo e a própria Sabrina Morningstar.
Se por um lado o foco era combater os oito terrores, a série foi colocando como ponto principal do desenvolvimento outros problemas enfrentados por Sabrina que acabaram comprometendo a linearidade da narrativa. A pressa em correr com a historia então, nem se fala. Isso refletiu também nas atuações e na linha que os atores, de vez em quando, se perdem.
Não nem comentar do fanservice que foi inserido de uma forma bem leviana (levemente engraçado mas longe de ser uma homenagem bacana), ou dos trechos musicais um tanto quanto forçados.
O figurino é algo que eu jamais irei falar mal nessa série: sou apaixonada pela roupa de todos os personagens bruxos. Sinceramente quero começar a sair na rua igual a Helga!
Num geral foi um final mediano, muito aquém das temporadas anteriores que foram responsáveis pelo sucesso da série, mas ainda assim um final que vai servir para dar aos fãs a sensação de encerramento.
A minha saudade maior vai ser das bruxas: Prudence, Helga, Hilda e a rainha do meu ser e razão da minha existência, Lilith.
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