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O bom e o mau uso do ‘Girl Power’ no cinema

Foto do escritor: Paula GeekPaula Geek

Saudações queridos nerds!

Há mais de uma década o cinema tem se preocupado em valorizar a mulher, que antes, nos anos 80 e 90 eram retratadas como donzelas indefesas ou um objeto de desejo do homem protagonista.

Aproveitando que estamos no mês da mulher, nada melhor do que ressaltar aqui o bom e o mau uso do Empoderamento Feminino nas obras cinematográficas mais recentes.

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A mulher no lugar do homem

Lembra do filme Ghostbusters (Caça Fantasmas) protagonizado por personagens femininas que foi lançado em 2016?

Nesse filme as protagonistas assumem o lugar dos caçadores originais e suas ações são bem abobalhadas. Todos os personagens foram invertidos e a participação masculina no filme é boba ou apenas como um objeto de desejo.

Não basta apenas trocar o gênero para valorizar a mulher. É preciso fazer uma obra que a valorize de verdade, como foi feito em Ghostbusters Mais Além (2021), onde o grupo se formou com homens e mulheres se juntando à causa da protagonista, nenhum precisou se rebaixar para fazer o outro crescer.

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Uma direção valorizada

Não podemos esquecer da grande estreia da personagem Arlequina nos cinemas, estrelando em Esquadrão Suicida, lançado em 2016.

Seu lançamento foi um sucesso estrondoso, mas trouxe uma personagem extremamente sexualizada por suas roupas e ângulos de câmera. A personagem é sexy, mas não é vulgar.

A direção do filme foi tão errada que nem mesmo a atriz Margot Robbie se sentiu a vontade durante as gravações.

Já em Aves de Rapina (2020) a mesma personagem foi representada com roupas curtas, mas sem ângulos vulgares. Mostrando a sua essência, que mesmo que seu amor não seja correspondido, ela consegue ser independente, e que sua feminilidade ainda existe sem precisar de exibições vulgares.

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Princesas independentes

Princesas guerreiras não é uma novidade nos estúdios Disney, pois essa força já foi representada por Mulan em 1998. 

Agrande novidade são os novos finais felizes, onde as princesas não precisam de um namorado e sim resolver seus problemas pessoais.

Acontece que muitas pessoas confundem “independente” com a “sexualidade” das personagens. Princesas atuais como Elsa, Moana, Raya, Mérida e Mirabel são grandes exemplos, pois em momento algum um par romântico é mencionado.

As novas personagens não precisam gostar de alguém para se sentirem completas, mas as pessoas ainda não estão acostumadas com princesas que possuem problemas e tentam fazer um romance onde não existe.

Não significa que uma mulher, para ser corajosa não possa gostar de um homem, ou que uma mulher sensível e delicada não possa gostar de uma mulher. O importante é fazer uma história crível, com um sentimento genuíno e que as meninas entendam que elas podem ser guerreiras e aventureiras exatamente como são.

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Seja a mulher que quiser ser

Por isso, minhas amigas e amigos, se valorizem. Não se sintam presos a padrões que a sociedade julga ser o ideal.

Ser uma romântica aventureira? Pode sim. Ser delicada e usar roupas de modelagem considerada masculina? Vista-se como quiser! Você é dona de si e não é uma maquiagem ou a falta dela que vão te definir.

E é isso nerds! Um feliz dia da mulher e que a Força esteja com vocês.

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