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Homem Aranha: Longe de Casa(2019) – Crítica sem spoiler


Homem Aranha retorna aos cinemas em sua quinta aparição do universo MCU e o segundo de uma história solo do amigo da vizinhança. Longe de Casa estabelece o fim da terceira fase da Marvel Studios, abrindo-se portas para uma nova geração e tramas.

Lidando com consequências diretas de Vingadores: Ultimato, acompanhamos Peter Parker/Homem-Aranha, tendo que lidar com as perdas de seu mentor Tony Stark e os cinco anos de blip(como se referem o desaparecimento da metade da população). A cena inicial já nos apresenta o retorno de Nick Fury e Maria Hill investigando anomalias, então somos apresentados a Quentin Beck/Mysterio. A cena seguinte já muda o tom sério inicial e o clima juvenil cheio de piadas explica como foram estes cinco anos, consequências no colégio em um divertidíssimo vídeo de homenagem aos Vingadores.

A narrativa tem como proposta mostrar a volta da vida normal, levando a turma de Peter Parker para uma excursão na Europa. Peter ainda sentindo a grande falta de Tony Stark, que em todo filme fazem uma referência a ele, algo que chega a ser incomodo, mas faz sentido no peso de construção para o futuro deste Homem Aranha e que agora afirma sua intenção amorosa por M.J. O filme tenta seguir o estilo de filme de trip, com a turma principal do colégio de Peter e os dois professores de ciência que parecem com Debi e Loide. Como todos sabem os problemas seguem Parker por sua viagem de férias e então recrutado por Nick Fury e Maria Hill, é apresentado ao recente herói da mídia, Mysterio. Com a urgência de que elementais estariam atacando em todo globo, Quentin Beck revelando ter vindo de outro universo para ajudar a combater as ameaças.

A narrativa, como já citado aqui, exalta o Homem de Ferro, deixando o amigo da vizinhança mais focado na tecnologia do que em descobrir mais sobre a capacidade de seus poderes e responsabilidades, querendo alcançar o nível de seu ídolo e mentor. Tom Holland se prova e se empenha no papel, sendo um dos mais carismáticos cabeça de teia dos cinemas somando com grande acerto do elenco que funciona muito bem em todas as cenas, Jacob Batalon retornando com papel Ned Leeds, melhor amigo de Peter , Zendaya como M.J e o caricato Tony Revolori como Flash Thompson. E assim como primeiro filme, De Volta ao Lar, um grande nome de peso para enriquecer a narrativa, contou com Michael Keaton sendo o Abutre, aqui temos Jake Gyllenhaal funcionando muito bem como Mysterio e criando mais elos de conexão entre os filmes da Marvel.

Jon Watts se mantêm na direção e nos traz uma comédia juvenil que se atrela a uma aventura solo de super-herói  aprendendo a lidar com as perdas do filme anterior. O cabeça de teia diverte bastante, não se envergonha de parecer cartunesco, não se arrisca e continua com sua famosa “formula Marvel” de ser. Nos resta saber como será a Fase 4 e como os problemas deixadas neste final implicará para o amigo da vizinhança, com a esperança de que o elo ao Tony Stark não seja mais o fio condutor para sua jornada.


Obs: Duas cenas pós créditos, uma com grande importância e outra sendo um possível vislumbre uma nova saga adaptada dos quadrinhos.

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