Saudações queridos nerds! Garfield: Fora de Casa, que estreou esse mês nos cinemas, traz uma história de enredo rápido mas com um grande aprendizado.
Quem dá voz ao nosso amado gato laranja é Chris Pratt e também contamos com o talento de Samuel L. Jackson dando voz ao pai desaparecido de Garfield.
Nesse longa, os bichanos e os adultos, precisam lidar com traumas de seu passado e usaram um enredo extremamente simples para desenvolver o tema.
Então vem comigo que vou explicar tudinho e claro SEM SPOILERS.
Garfield como sempre o vimos
O amado gato que odeia segundas-feiras conquista corações desde 1978 e o longa que estreia nesse ano, de 2024, traz um traço semelhante ao dos quadrinhos e desenho animado.
Ao optarem por não misturar pessoas de verdade com animação, ganha-se uma liberdade narrativa para criar situações cômicas, com expressões exageradas acompanhadas de falas e ações que teriam um resultado bem diferente aplicado no mundo real.
Porém, algo muito legal foi acrescentado: a tecnologia de 2024, pois agora Garfield consegue pedir suas comidas e comprar poltronas pelo celular e poder assistir uma boa programação na Gatoflix.
Garfield lidando com os traumas
Não apenas Garfield, mas muitos personagens nesse longa, possuem traumas do passado, seja por abandono ou por sonhos frustrados.
E a linguagem dos personagens sobre o "tratamento" desses traumas é extremamente clara e usam uma linguagem muito usada na internet por terapeutas e psicólogos, que falam sobre se conhecer e aceitar as coisas como são para conseguir ter uma vida melhor ou para conseguir seguir adiante.
História óbvia com um enredo preguiçoso e enrolado
Infelizmente o enredo não fluiu bem, pois tiveram cenas longas em que nada acontecia ou nem mesmo acrescentava algo ao roteiro.
Em um momento, um animal aparece e diz que pode ajudá-los em um plano, para explicar o plano, foi gasto muitos minutos de filme em algo que poderia ter sido mais rápido e engraçado, pois quando havia uma piada, infelizmente gastavam muito tempo nela, até ficar cansativa de ser discutida ou vista.
E foi isso que foi acontecendo com Garfield, se tornando cansativo gastando a mesma piada por longos minutos. Ao usar essa abordagem, parece que tais cenas foram acrescentadas porque precisavam cobrir o tempo mínimo de filme, pois mesmo assistindo a todo o filme e um pouco dos créditos, ficou parecendo uma história muito curta e de fácil resolução.
Vale a pena ver no cinema?
Se precisar levar as crianças para uma distração, sim!
Garfield: Fora de Casa, não é um filme que promete altas bilheterias pela sua história, mas pode conseguir um bom número pela nostalgia, pois conseguiram ser bem fieis aos traços e comportamentos do que vimos nos quadrinhos e tirinhas.
E é isso nerds, que vocês possam divertir com Garfiel e seu leal companheiro Odie em uma aventura inédita do gato doméstico mais preguiçoso do mundo, tendo que se virar fora de casa!
Um forte abraço e que a Força esteja com vocês!
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