Num futuro próximo, o planeta começa a passar por vários desastres naturais de alto nível com cada vez mais frequência, causando mortes e destruição por todo o globo. Em um ato de defesa contra tais desastres o governo dos EUA convence outros 16 países a unir forças para criar uma rede de satélites que envolve todo o planeta com a função de controlar o clima no planeta, e evitar que esses eventos destruam a humanidade. Os satélites são controlados por uma base espacial com um sistema chamado de “Danny Boy”.
Jake Lawson (Gerard Butler), renomado engenheiro americano vem coordenando Danny Boy desde o inicio do projeto, mas devido a alguns diferenças com a alta cúpula do projeto Jake é afastado de suas atividades na base e acaba sendo substituído pelo irmão mais novo Max (Jim Sturgess), o que acaba deixando Jake magoado e o faz cortar ligações com o irmão.
Três anos após o afastamento de Jake, Danny Boy começa a apresentar algumas falhas em sua programação, começando a causar algumas catástrofes pelo mundo, de nevascas no Afeganistão a extremas ondas de calor em Hong Kong. Diante de tal ameaça a diretoria do projeto não vê outra opção a não ser chamar Jake de volta a coordenação do projeto para tentar descobrir o que está acontecendo de errado.
Com sua longa experiência comandando a estação, Jake logo descobre que as falhas na programação de Danny Boy, podem não ser apenas erros de sistema e podem estar sendo causadas por intervenção humana, e é ai que o filme começa a ganhar nossa atenção, pois além do que se espera de um filme catástrofe, ele nos coloca em meio a esse mistério bastante intrigante de tentar descobrir o que realmente está acontecendo com o sistema e quem são os responsáveis por tal ato.
Um grande acerto do filme foi saber dosar as cenas de catástrofe e focar mais no andamento da trama, que é onde o filme realmente nos prende, pois, o roteiro trabalha muito bem a forma como o protagonista vai aos poucos “rastreando” e destrinchando tudo o que realmente está acontecendo por trás das falhas no projeto, o que acaba nos deixando extremamente tensos em algumas cenas e nos fazendo desconfiar de tudo e todos ao longo de todo o filme.
Por optar em fazer poucas cenas de catástrofe o filme não fica cansativo e acaba nos dando cenas com efeitos especiais críveis, bem feitos e detalhados (destaque para uma cena que se passa no Rio de Janeiro). O 3D do filme poderia ser mais explorado pois opta por uma experiência mais imersiva ao invés de utilizar mais o recurso do 3D para jogar coisas para fora da tela, e poderia ter sido mais explorado nas cenas de ação, mas mesmo assim o 3D ainda funciona bem, principalmente nas cenas que se passam no espaço. No elenco os destaques ficam por conta do veterano Ed Harris que interpreta Dekkon, braço direito do presidente dos EUA, a lindíssima e carismática Zazie Beetz que dá vida a Dana, a “Nerd da cadeira” que auxilia Max na busca por respostas pelas falhas em Danny Boy, e nos proporciona boas risadas.
Tempestade: Planeta em Fúria é um filme simples,objetivo e despretensioso, que acaba nos conquistando por trazer aquele clima nostálgico de filmes clássicos do gênero como Armagedom, Twister, Independence Day, entre outros que nos divertiram nos anos 90. Se você gosta de filmes desse tipo e está afim de uma boa diversão nos cinemas, o filme é um prato cheio.
Tempestade: Planeta em Fúria tem sua estreia nesta quinta feira 19/10 nos cinemas de todo Brasil Assista ao trailer logo abaixo:
Para esse filme eu dou 4 Pães de queijo em 5.

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