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Crítica: Liga da Justiça (Sem Spoilers)

Foto do escritor: Daniel MirandaDaniel Miranda

Bom, para começar essa crítica a primeira coisa que fiz foi colocar a trilha sonora pra tocar. Os arrepios começam daí. O medo bate, pelo coração as vezes falar mais alto quando se trata da DC, mas convenhamos que não deu pra defende-la ultimamente. Até que Wonder Woman e Justice League apareceram.

De repente me vi no cinema com baixas expectativas e o coração na boca, vamos ver o que meus personagens preferidos têm pra me dizer. Pela primeira vez eu senti a essência dos personagens, uma breve apresentação, porém completa e intensa, onde suas personalidades foram marcadas, divididas e bem construídas para seus futuros filmes.

​Já digo que quem espera um filme extremamente sombrio como vimos em BvS podem parar por aí, mas também não pensem que Snyder se rendeu ás cores da concorrente. Temos uma pitada de humor, às vezes em personagens que não deveriam ter, porém um humor condizente a uma EQUIPE, bom, penso que é o que temos planejado para esse filme. Vemos a construção de um time, sua consolidação, as inseguranças se tornando confiança, assim como o início de uma Liga.

Queria detalhar sobre os personagens mas prometi que não daria nenhum spoiler, o que posso dizer é que a construção dos personagens deu um ótimo pé para o início de novos filmes solos, como vemos em frente Flash, Aquaman e Ciborgue, que deram um show em suas apresentações, suas referências e cargas antigas. Podemos perceber uma união de Allen-West, mas com toda a essência dos desenhos antigos, um Ciborgue que chegou pra mudar a concepção dos Jovens Titãs (Booh-yah!) e nos situar nos Novos 52 (mas precisamos de melhoras no seu CGI, hein!), como as animações da DC tem nos mostrado, e um Aquaman carregado das animações, um toque de personalidade e humor (Nossa querida Pequena Sereia), porém o primeiro a dar a cara na luta, heroísmo simples e puro.

Estou ansiosa pro que está por vir de suas histórias. Consegui sentir a essência do Batman novamente, que gratidão de ver cenas parecidas com a franquia dos Jogos do Batman, finalmente parece que acertaram na dose Bruce Wayne/Batman (apesar das piadas, que acho que o tornaram um pouco mais humano). Mulher Maravilha sendo realmente toda a maravilha que poderia ser depois daquele filmão de introdução, demonstrando a que veio e que nem um deus derruba ela facilmente. Bom, como sempre digo, vilão de filme de Herói nunca convence ninguém, têm motivos banais e só querem “destruir o mundo”. Lobo da Estepe chegou carregado de CGI, uma cara torta e frases de efeito, porém chegou e disse em alto e bom tom o que queria, e foi cumprir sua meta, afinal, um conquistador de Apokolips não precisa de motivação. (Por Darkseid!) Nada mais, nada menos, se mostrou extremamente poderoso, porém a Liga se mostrou extremamente poderosa, chegando com tudo e tentando o seu melhor. Ninguém segurou seus poderes, porém todos tinham limitações. Repetindo, é o começo de uma aliança, e do pareamento dos poderes dos heróis, o que demonstra a união dos poderes derrotarem o vilão. Talvez a premissa dos filmes sejam essa, e muitos de nós não queremos aceitar, a fórmula filme de heróis é sempre gostosa de se ver, quando vista com os olhos certos.

Gosto de ver como os personagens têm sua particularidade nas limitações, como mostra como ainda estão crus, mas que são poderosos, a potência que têm para se tornarem verdadeiros Heróis da Justiça. A trilha sonora tinha tudo pra ser arrebatadora, porém não foi tão predominante e nem tirou nossa atenção. Qual o tema da liga mesmo? Me perguntei algumas vezes, porém ter ouvido o tema do Batman fez o coração acelerar e as mãos tremerem.

O CGI do filme pecou um pouco pra quem assiste em Imax. No 2D não é tão perceptível os defeitos e faltas que cometeram, mas creio que dá pra engolir. As Amazonas não mudaram em nada seu posto de ótimas guerreiras, com cenas de tirar o fôlego, assim como uma Atlantis específica teve alguns minutos para mostrar todo o poder dos seres da água.

Todos os personagens tem seu espaço, sua força e sua caracterização bem feita, temos cenas que talvez ninguém havia pensado que poderiam ocorrer, por sua peculiaridade, bom, acho que se você já viu sabe de quem estou falando, mas que bom que pode dar seu ar novamente e trazer o sol e a esperança pro mundo. Como fã da DC desde pequena, viciada em Liga da Justiça Sem Limites e Jovens Titãs, minhas expectativas para o filme vêm desde muito tempo, apesar do desânimo que BvS e Esquadrão Suicida me trouxeram, recuperei o fôlego e fui assistir meu amado Flash, e acabei saindo apaixonada com todos, sem exceção, pude sentir suas almas, ali naquele filme. E já estou contando os dias para a Versão Estendida. E Sim, temos DUAS cenas pós créditos, uma que resgata uma nostalgia cheia da essência dos personagens contidas nela, muito gostosa de se ver, e outra que te deixa de queixo caído e o coração na mão sobre o que virá por aí.

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