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Crítica | Gêmeo Maligno filme

Gêmeo Maligno filme.

Rachel é uma mãe vivendo o luto de um trágico acidente onde um de seus gêmeos perdeu a vida. Para reconstruir a família, Anthony muda com a esposa e seu filho sobrevivente para cidade onde cresceu, a milhares de quilômetros de onde viviam. Mas o que era para ser um recomeço, acaba se tornando um pesadelo para Rachel quando percebe que seu filho tem mistérios obscuros e forças malignas buscam dominá-lo. Nada é o que parece e ela terá que lutar para desvendar o que está acontecendo.

Gêmeo Maligno, o filme

Anthony (Steven Cree) e Rachel (Teresa Palmer) se mudam com seu filho Elliot (Tristan Ruggeri) após a morte de Nathan, irmão gêmeo de Elliot. Enquanto o marido parece se adaptar bem, Rachel sente as diferenças culturais. Ao mesmo tempo, a mãe nota um comportamento estranho do filho. A princípio, Elliot apresenta dificudade em lidar com a perda do irmão e parece querer assumir a identidade do gêmeo morto. Porém, a medida que o filme se desenvolve, a história se perde um pouco deixando uma dúvida se o caso se trata de casa assombrada, contatos sobrenaturais ou possessão.

Durante uma festa na cidade, Rachel conhece Helen (Barbara Marten), uma senhora considerada uma “velha louca” pelos habitantes locais, que oferece para ajudar a mãe com seu filho. A medida que o comportamento de Elliot fica mais estranho, Rachel procura Helen. A senhora é a única cristã da cidade, que é composta por uma população pagã, e em alguns momentos fica claro o conflito religioso. A trama se desenrola com pitadas de intolerância religiosa e cenas envolvendo rituais macabros.

Sobre o filme

O desenvolvimento da história se dá de maneira lenta. O filme alterna entre cenas do que seria a realidade e do que seriam os pesadelos de Rachel, mas acaba fazendo isso de maneira repetitiva e cansativa, pois a história parece não avançar. A simbologia dos círculos é explorada e, talvez, por isso, o roteiro cíclico, mas acaba fazendo isso de maneira pouco eficaz. Os diálogos são estranhos a ponto de parecer não fazer sentido em alguns momentos.

No entanto, a belíssima fotografia do filme faz com que as cenas sejam agradáveis de se assistir. Outro ponto interessante é a quase total ausência de cenas jump scare, apesar da trilha sonora muitas vezes sugerir a chegada de uma. Essas cenas são pouquíssimas e muito bem pontuadas, fazendo com que o espectador consiga manter a atenção mais constante. 

O longa se passa em algum país no interior da europa no século passado. A localização exata não é anunciada, mas supõe-se que seja uma pequena cidade escandinava. O figurino e a cenografia são mais neutros, apenas sugerem que a história se passa no final do século XX. 

O plot twist

[Essa crítica não tem spoilers] Apesar de tudo isso, o filme tem uma reviravolta, o famoso plot twist, que muda completamente o rumo da história. Não é um plot twist super original, mas funciona, e a partir do momento em que ele acontece, muitas coisas que pareciam desconexas no início, passam a se encaixar. Infelizmente, a existência dessa reviravolta faz com que outras coisas fiquem sem explicação, e o filme parece simplesmente não se importar em explicar. 

Gêmeo Maligno estreia na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto de 2022, nos cinemas. 

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