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Foto do escritorLai Caetano

Crítica | Entre estranhos

A minissérie estreou na AppleTv+ com episódios semanais e consiste num terror psicológico inspirado em uma história real que aconteceu nos anos 1970 e está no livro The Minds of Billy Milligan. A obra de 10 episódios foi estrelada e produzida por Tom Holland.



A história

A minissérie conta a história de Danny Sullivan (Tom Holland), que foi absolvido de um crime grave nos EUA graças ao diagnóstico de transtorno dissociativo de identidade (aquele de múltiplas personalidades).

Mostra desde o ato inicial que levou Danny à julgamento, o preparo para a defesa e o julgamento propriamente dito. Com isso vamos descobrindo informações sobre a vida do protagonista, o papel das pessoas a seu redor e como isso poderá interferir no julgamento que vai acontecer.

Boa parte disso é por conta do trabalho de Rya (Amanda Seyfried), uma psiquiatra que abraça o caso com o intuito de melhorar sua carreira acadêmica. A série conta também com participação de Will Chase, Lior Raz, Laila Robins, Christopher Abbott e Henry Eikenberry.

A trama funciona da seguinte forma: um evento ocorre no início e ao longo dos episódios a história principal vai se desenrolando juntamente com diversas tramas secundárias. Todas se entrelaçam de alguma forma e, prometo, tudo fará sentido no final.

As atuações são boas, mas não memoráveis. Seja isso intencional ou não, seu maior ganho aqui é focar em Holland e em como ele dá vida às tantas nuances do personagem (nas poucas cenas em que realmente mostra isso). É até estranho ver o ator num papel assim depois de acostumar com seu Peter Parker.

Vale a pena?

Entre Estranhos é uma série que vale o seu tempo, mas vá com a expectativa baixa. Transita por alguns clichês mas ainda assim tem uma trama instigante e momentos de tensão que me fizeram chegar até o final.

Meu único ponto negativo é que eu queria ver mais da versatilidade do Tom Holland (que é um ator mergulhando cada vez mais em projetos diferentes). Foi uma expectativa que eu mesma criei e acabei me frustrando, embora admita que teria sido genial se houvessem mais cenas com cortes de Danny alternando entre as tantas pessoas que habitam sua cabeça.

Nota: 7/10

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