Enola Holmes, produção original pela Netflix, estreou no final de setembro. O filme, dirigido por Harry Bradbeer (Fleabagm Killing Eve) conta com Millie Bobby Brown no papel principal, Henry Cavill como um bem humorado Sherlock Holmes, Sam Claflin como Mycroft e Helena Bonham Carter como a mãe dos três.
Mas de onde vem Enola?
Não é uma personagem original de Sir Conan Doyle. Ela surge em 2006 pela autora Nancy Springer, autora do livro “O caso do marquês desaparecido” o qual conta a história de Enola que, no aniversário de 14 anos (no filme, são 16 anos), descobre que sua mãe desapareceu e, ao descobrir que pode ser enviada para um internato, foge para Londres em busca de sua mãe. É basicamente essa a sinopse do filme.
O ritmo do filme é um pouco confuso mas, se pensar bem, que adolescente é coerente em seus desejos? Se por um lado Enola está disposta a ir atrás de sua mãe, custe o que custar, por outro acaba tendo um obstáculo em seu caminho que a faz colocar esse objetivo principal em standby e entrar em outras aventuras.
Há quem tenha apontado críticas por esse filme apresentar um feminismo raso. Veja, nem é o foco principal isso: é contar a história de uma adolescente que quer desbravar o mundo em busca de sua mãe em vez se de preparar para a sociedade e “conquistar” um casamento.
Nem sua mãe a deixou a par da luta das sufragistas e não envolvia a filha nos planos políticos, então porque seria um ponto negativo, a falta de conhecimento (interesse?) de Enola nesses pontos? Não soa justo mas … gosto é gosto.
Enola Holmes é um filme simples sobre amadurecimento, sobre uma adolescente e seu processo de descoberta num mundo em que impõe o que ela deve ser e a sua vontade de ser quem quiser. É um filme para inspirar jovens meninas.
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